A primeira coisa a se dizer sobre Superman II – A Aventura Continua são as confusões que ocorreram nos bastidores da produção. O diretor Richard Donner tinha sido contratado para realizar dois filmes baseados nas HQs do Superman, e realizar dois filmes simultaneamente não é algo fácil, ainda mais naquela época (fim dos anos 70), então os problemas inevitavelmente surgiram. A intenção inicial era lançar ambos os filmes somente depois de os dois estarem prontos, mas com os vários atrasos que houve, Donner se viu obrigado a finalizar o primeiro filme, e lançá-lo antes de concluir o segundo. Só que depois do sucesso de Superman – O Filme, e como desde o início, a produção do filme se desentendia com a direção, os produtores se acharam no direito de demitir Donner, já que pouca coisa do segundo filme faltava para terminar, e chamaram o diretor Richard Lester para concluir tudo. Mas com a demissão do diretor, parte importante do elenco e equipe técnica saiu também da produção. Assim, Marlon Brando, que interpretou Jor-El, pai do herói, no filme original, não teve nem seu nome ou sua imagem incluída na continuação, fazendo com que Suzanne York, a mãe de Superman, filmasse as cenas dele, e Gene Hackman, o vilão Lex Luthor, se negou a terminar suas cenas, sendo substituído assim por um dublê em alguns takes. Claro que é lamentável isso tudo que ocorreu, mas apesar disso, Superman II é uma ótima continuação
Direção: Richard Lester.
Roteiro: Mario Puzo, David Newman e Leslie Newman.
Elenco: Christopher Reeve, Gene Hackman, Ned Beatty, Jackie Cooper, Margot Kidder, Valerie Perrine, Terence Stamp, Sarah Douglas, E.G. Marshall.
Em Superman II, vemos ainda um grande aprofundamento da relação entre Clark (Reeve ainda mais confortável no papel) e Lois (Kidder) e seu dilema em continuar como herói ou abdicar de seus poderes e tornar-se uma pessoa “comum”, podendo assim viver tranqüilo ao lado de sua escolhida. Já Zod assume aqui o papel de grande vilão da história, já que possui os mesmos poderes do Super e ainda descobre que o mesmo é Kal El, filho de seu odiado algoz. Poderia então, Zod aproveitar-se das dúvidas do Superman para assim derrotá-lo e humilhá-lo, vingando-se assim, de Jor El.
Apesar de não possuir a carga dramática que o primeiro possui, essa continuação aposta nas cenas de ação para segurar o filme. E acerta em cheio ao mostrar um herói com poderes mais limitados, com combatentes a sua altura e que juntos poderiam até chegar a derrotá-lo, necessitando o herói, utilizar artifícios paralelos à sua força bruta. Cenas impressionantes, como a invasão da Casa Branca (quase idêntica à cena da invasão de Noturno em X-Men 2) e a grandiosa luta no centro de Metrópolis.
Mesmo sendo latente a ausência de Richard Donner, os responsáveis conseguiram segurar as pontas, mantendo todo o ufanismo (o filme termina com Superman colocando de volta a bandeira dos Estados Unidos na cúpula da Casa Branca e prometendo nunca mais abandonar o seu povo) a ingenuidade e inocência de seu antecessor, fazendo mais um filme memorável do herói.
Direção: Richard Lester.
Roteiro: Mario Puzo, David Newman e Leslie Newman.
Elenco: Christopher Reeve, Gene Hackman, Ned Beatty, Jackie Cooper, Margot Kidder, Valerie Perrine, Terence Stamp, Sarah Douglas, E.G. Marshall.
Em Superman II, vemos ainda um grande aprofundamento da relação entre Clark (Reeve ainda mais confortável no papel) e Lois (Kidder) e seu dilema em continuar como herói ou abdicar de seus poderes e tornar-se uma pessoa “comum”, podendo assim viver tranqüilo ao lado de sua escolhida. Já Zod assume aqui o papel de grande vilão da história, já que possui os mesmos poderes do Super e ainda descobre que o mesmo é Kal El, filho de seu odiado algoz. Poderia então, Zod aproveitar-se das dúvidas do Superman para assim derrotá-lo e humilhá-lo, vingando-se assim, de Jor El.
Apesar de não possuir a carga dramática que o primeiro possui, essa continuação aposta nas cenas de ação para segurar o filme. E acerta em cheio ao mostrar um herói com poderes mais limitados, com combatentes a sua altura e que juntos poderiam até chegar a derrotá-lo, necessitando o herói, utilizar artifícios paralelos à sua força bruta. Cenas impressionantes, como a invasão da Casa Branca (quase idêntica à cena da invasão de Noturno em X-Men 2) e a grandiosa luta no centro de Metrópolis.
Mesmo sendo latente a ausência de Richard Donner, os responsáveis conseguiram segurar as pontas, mantendo todo o ufanismo (o filme termina com Superman colocando de volta a bandeira dos Estados Unidos na cúpula da Casa Branca e prometendo nunca mais abandonar o seu povo) a ingenuidade e inocência de seu antecessor, fazendo mais um filme memorável do herói.