sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Batwoman (Kate Kane)

Nas primeiras páginas de sua história de estréia, a personagem Kate Kane não disse muito a que vinha. Belamente ilustrado por J. H. Willians III, o roteiro de Greg Rucka estava recheado de ação e um culto maléfico baseado em Alice no País das Maravilhas. Tudo muito legal, mas não havia um momento da personagem que a distinguisse dos demais títulos do Batman.
Mas então chega esta cena, em Detective Comics 856 (publicado em A Sombra do Batman #3 no Brasil), onde a senhorita Kane comparece a um evento de caridade vestida num Smoking preto, uma maquiagem pós- gótica e desfilando como se aquele fosse seu palácio.
Sua confiança ao encarar parentes descontentes e seus flertes abertos a colega policial Maggie Sawyer (que teve sua estréia nos gibis na clássica fase de John Byrne em Super-homem nos anos 80) ganhou a simpatia dos leitores e começou a mostrar o quão tri-dimensional Kate poderia ser.
Sua linguagem corporal, suas falas, aquele toque de arrogância, tudo isso enquanto ela investiga as pistas de um super-crime em sua mente; de certa forma ela lembra muito o Bruce Wayne clássico. Com características que nem Dick Grayson ou Barbara Gordon ou Tim Drake teriam – a maneira como Kate simplesmente COMANDA o salão e a história.
Nos números seguintes conhecemos a bizarra história: A tragédia brutal de sua família, seu “desligamento” honrado do exército (relacionado a política “Don´t ask don´t Tell” do exército americano) e sua complexa e maravilhosa relação com o pai. E, oh sim, ela é lésbica. Só parte da história geral da personagem.

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